#AbrilAzul - Abril é o mês da conscientização sobre o autismo. Vocês conhecem essa doença?
O autismo é um transtorno neurológico que afeta a comunicação verbal e não verbal e a interações social, sendo caracterizado também pela presença de comportamentos repetitivos e restritos.
Em 2013 foi lançado uma nova versão do Manual do Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), onde trazia um novo nome para o autismo, passando a ser chamado de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), englobando nesta condição o autismo em si e a Síndrome de Asperger, uma forma mais branda do autismo.
Sinais e Sintomas
Os primeiros sinais e sintomas do autismo começam aparecer enquanto o indivíduo ainda é um bebê, com aproximadamente 18 meses de vida, sendo que os principais sintomas apresentas são a dificuldade de:
- Brincar de faz de conta
- Interações sociais
- Comunicação verbal e não verbal
Para um melhor tratamento, é essencial que uma ajuda profissional deva ser feita antes dos 2 anos de idade. Mas mesmo com uma melhora do transtorno, a doença pode acabar regredindo, onde a criança apresentará um autismo regressivo.
Os sinais e sintomas apresentados geralmente são:
- Dificuldades de interação e comunicação (não conseguir iniciar um diálogo, presença de gestos ao invés de palavras, não desenvolvimento da fala ou fala lenta, usar rimas, entre outros);
- Alta sensibilidade dos sentidos (visão, olfato, tato, audição e paladar);
- Alteração emocional quando há mudança na rotina;
- Movimentos corporais repetitivos e
- Muito apego aos objetos.
Os principais fatores de risco que estão relacionados com o desenvolvimento do autismo ainda não são totalmente conhecidos, mas sabe-se que meninos geralmente são mais afetados pela doença e que gestação mais tardia também pode levar ao desenvolvimento da doença. Além disso, há dúvidas em relação a fatores genéticos (algo hereditário?) e com fatores exógenos (exposição ao chumbo, complicações na gravidez, exposição ao chumbo e poluição do ar, por exemplo).
Muitas pesquisas são realizadas para que se entenda cada vez mais sobre o desenvolvimento do TEA.
Diagnóstico
Para realizar um diagnóstico de autismo deve ter um acompanhamento rotineiro com o pediatra e avaliação da fala e audição da criança. Além disso, pode ser realizado uma dosagem de chumbo e realizo um teste de triagem para o autismo.
Uma avaliação de autismo normalmente inclui um exame físico e neurológico completo.
Tratamento
Infelizmente não há uma cura para o autismo, mas algumas medidas podem ser adotadas para diminuir os sintomas apresentados, como por exemplo, estimular as interações sociais da criança através de terapias. Há programas que são especializados em realizar este tipo de tratamento para crianças com TEA.
Não existe nenhum medicamento que seja capaz de tratar o autismo, porém alguns medicamentos devem ser administrados para tratar sintomas secundários, como agressividade, ansiedade, problemas de atenção, compulsões extremas que a criança não pode controlar, hiperatividade, impulsividade, irritabilidade, alterações de humor, surtos, dificuldade para dormir e ataques de raiva.
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